10 de fev. de 2011

A 11ª praga do Egito


Depois de muito se divulgar sobre os atuais acontecimentos no Egito, aproveitei este momento raro em que disponho de tempo para expor alguns detalhes e em síntese minha apreciação sobre o atual cenário egípcio.  

Além das já conhecidas 10 pragas do Egito, apresenta-se agora a 11ª praga egípcia, mais conhecida por Hosni Mabarak . Essa praga traz, autoritarismo, ditadura, repressão, cessão a liberdade de imprensa, culto e expressão, além concentração de renda e socialização da miséria. 
Ao que se sabe, milhares de pessoas saíram às ruas do Egito nestas ultimas semanas para pedir o fim do regime do presidente Hosni Mubarak ( que está no poder há 30 anos). A onda de protestos foi inspirada na chamada Revolução de Jasmim, um movimento popular que  derrubou o presidente da vizinha Tunísia após um homem ter incendiado o próprio corpo em protesto contra o desemprego e a situação de miséria em que é colocada a maioria da população daquele país. 
Assim como na Tunísia, o Egito tem um governo autoritário, com liberdades limitadas e graves problemas sociais. O país de 80 milhões de habitantes, o mais populoso do mundo árabe. Os protestos contra o governo são inéditos no país, onde não é comum e nem permitido esse tipo de manifestação pública, que de modo geral  têm sido convocados pela internet por meio do Facebook e do Twitter. A rede de internet e telefonia chegaram a ser bloqueadas para que as comunicações com o mundo fossem limitadas. 
Além do Egito, Jordânia, Argélia, Mauritânia, Omã e o Iêmen registram protestos inspirados na Revolução de Jasmim da Tunísia. O mundo árabe está em crise?

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