23 de fev. de 2011

O preconceito contra a orígem geográfica e de lugar, incompetência, insensatez, loucura ou o que ?

A partir do que foi amplamente divulgado na mídia sobre a brutal e insana atitude do prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, posto aqui minha singela opinião sobre o fato.
Bem, pelo que chegou ao conhecimento do público em geral, o dito cujo após visitar uma área da periferia de Manaus que sofreu desastres por conta de deslizamento de encostas, foi enfático ao dizer para uma moradora "então morra!" após ser questionado no momento de sua visita enquanto falava sobre a necessidade dos moradores saírem da área e não terem pra onde ir.
A dona de casa, desempregada e paraense foi ainda vítima de preconceito após dizer sua origem quando perguntado por Amazonino de onde era. Ao que se sabe o papel de um gestor público municipal não é levar a população o informe de que enfrentam problemas de ordem diversas, pois isto já sabem e vivem cotidianamente , entre suas atribuições cabe utilizar de seu posto em beneficio dos mais necessitados visto que são estes que precisam da salvaguarda do Estado para que possam ter seus direitos e dignidade garantidos, e , sobretudo,  isso cabe ao representante do Estado na figura do prefeito enquando menbro do governo local.
Com isso é notório a falta de conhecimento de sua responsabilidade e de seu papel enquanto gestor, caracterizando assim um perfil de total desqualificação para exercer o cargo que ocupa e representar o povo que não pactua com seu pensamento tacanho.
Além do preconceito da origem geográfica da cidadã brasileira e paraense, o ato discriminatório é repugnante e serve frequentemente aos desvalidos do saber como solução aos reais problemas sociais enfrentados pela população para os quais o "desvalido" não tem qualquer solução viável do ponto de vista moral, ético, humano, político e social, partindo assim ao uso de seus únicos instrumentos de recurso, a barbárie e  a insensatez!
Atitudes como essa me faz pensar que muitos dos governantes são o retrato do retrocesso  às práticas já superadas e vêem soluções, como para o caso da pobreza, o exemplo chinês de controle populacional, que como sabemos já foi superado mesmo no Séc. XVIII com Marx pondo em xeque a teoria de Malthus. Parece prático solucionar a probreza "matando os pobres antes de nascerem" com o controle da população, é notório que no caso chinês economizou-se muito com os milhares que deixaram de nascer, porém não se mudou a realidade de pobreza dos que já coexistem em meio as incompetências governamentais.

10 de fev. de 2011

A 11ª praga do Egito


Depois de muito se divulgar sobre os atuais acontecimentos no Egito, aproveitei este momento raro em que disponho de tempo para expor alguns detalhes e em síntese minha apreciação sobre o atual cenário egípcio.  

Além das já conhecidas 10 pragas do Egito, apresenta-se agora a 11ª praga egípcia, mais conhecida por Hosni Mabarak . Essa praga traz, autoritarismo, ditadura, repressão, cessão a liberdade de imprensa, culto e expressão, além concentração de renda e socialização da miséria. 
Ao que se sabe, milhares de pessoas saíram às ruas do Egito nestas ultimas semanas para pedir o fim do regime do presidente Hosni Mubarak ( que está no poder há 30 anos). A onda de protestos foi inspirada na chamada Revolução de Jasmim, um movimento popular que  derrubou o presidente da vizinha Tunísia após um homem ter incendiado o próprio corpo em protesto contra o desemprego e a situação de miséria em que é colocada a maioria da população daquele país. 
Assim como na Tunísia, o Egito tem um governo autoritário, com liberdades limitadas e graves problemas sociais. O país de 80 milhões de habitantes, o mais populoso do mundo árabe. Os protestos contra o governo são inéditos no país, onde não é comum e nem permitido esse tipo de manifestação pública, que de modo geral  têm sido convocados pela internet por meio do Facebook e do Twitter. A rede de internet e telefonia chegaram a ser bloqueadas para que as comunicações com o mundo fossem limitadas. 
Além do Egito, Jordânia, Argélia, Mauritânia, Omã e o Iêmen registram protestos inspirados na Revolução de Jasmim da Tunísia. O mundo árabe está em crise?