13 de mai. de 2010
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7 de mai. de 2010
Se bem utilizada, internet pode ajudar na escola
Sexta-feira, 07/05/2010, 16h27
Nem tudo na web é prejudicial ao aluno
Aos olhos de muitos pais e professores, internet e estudo nunca foram uma boa combinação. Bate-papos virtuais, sites de jogos online e outras "diversões" da rede são constantemente associados a notas e rendimento escolar baixos. Mas nem tudo na web é prejudicial ao aluno: diversos sites permitem que estudantes, de um jeito mais divertido, tenham contato com temas considerados difíceis em sala de aula. "A internet já é uma realidade em praticamente todas as casas e isso não pode ser ignorado. Se bem utilizada, pode ser uma ferramenta muito útil de auxílio ao aluno", afirma a pedagoga Aline Feijó. Ao navegar pela rede, crianças e adolescentes encontram um verdadeiro arsenal para auxiliar em pesquisas e trabalhos escolares. O Museu da Língua Portuguesa (museulinguaportuguesa.org.br), em São Paulo, traz em seu portal informações sobre exposições, fotos das dependências do local, além de textos que podem ajudar os estudantes na hora de fazer uma redação. Se a dúvida for sobre História do Brasil, a página do Museu Histórico Nacional (www.museuhistoriconacional.com.br), no Rio, possui amplo arquivo sobre fatos e acontecimentos relevantes da história do país. Para Bruno Engel, 11 anos, a internet é um poderoso aliado dos trabalhos solicitados por professores em sala de aula. Por isso, sempre que precisa se aprofundar mais sobre determinado assunto, recorre a sites de pesquisa como Google (www.google.com.br) e Wikipedia (www.wikipedia.org). Pesquisas na rede "É muito melhor do que pesquisar em jornais e revistas, que podem não falar sobre o assunto que eu preciso. A internet é mais rápida", explica. Além de ajudar o aluno, pais e professores também costumam recorrer ao Google para evitar que recursos com o copiar e colar sejam utilizados por estudantes. "Geralmente acompanho a pesquisa junto com meu filho. Mas mesmo assim, depois que ele termina, costumo jogar alguns trechos do texto no Google para ver se ele não copiou na íntegra, ao invés de apreender o sentido e fazer sua própria redação", revela Ana Cristina Fiedler, mãe de Bruno. Para estimular a criatividade, alguns sites apostam na interatividade para conquistar usuários mirins. É o caso da Máquina de quadrinhos (www.maquinadequadrinhos.com.br), que disponibiliza personagens da Turma da Mônica para que aspirantes a escritor possam desenvolver suas próprias histórias em quadrinho. Se o objetivo do aluno for saber um pouco mais sobre temas como ecologia, saúde, e ainda conhecer a realidade de comunidades de baixa renda, o site Cambitolândia é o endereço ideal. Com jogos, histórias e diversas atividades interativas, a página do personagem Cambito tem tudo para divertir - e ensinar - crianças e adolescentes. Consideradas as grandes vilãs pela maioria dos estudantes, matérias como Matemática, Física e Química podem ser aprendidas de um jeito mais divertido. O Ministério da Educação (http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php ) e a Escola do Futuro da USP (http://www.labvirt.fe.usp.br/indice.asp )criaram, em seus respectivos portais, jogos interativos que ensinam noções destas matérias aos estudantes. Apesar de tantos atrativos, a internet não deve ser utilizada sem um monitoramento de pais e professores. Estabelecer um limite máximo de horas passadas em frente à tela do computador é um dos maiores dilemas entre pais e filhos. "Apesar de sites divertidos e ferramentas de auxílio para pesquisas, a criança e o adolescente não podem esquecer-se de praticar um esporte, ler um livro e sair com os amigos. A internet deve ser apenas mais uma delas", afirma Aline. (O DIA)